Às vezes (quase sempre) não consigo perceber qual o limite que separa o cômico do sério na política. Onde esta o fio divisor da comédia e da tragédia no universo político? Alguém sabe? Pois eu sinceramente afirmo não saber.
Não entendo como e porque algumas pessoas não gostam de política. Parei de assistir programas humorísticos e ler revistinhas de piadas e assuntos policiais. Agora só leio e ouço notícias sobre política. É mais hilário e trágico.
A definição do termo política no grego antigo é πολιτεία (politeía), atitudes relativas à pólis, ou seja, tudo que é feito em favor das cidades, ou de interesse geral. Aristoteles afirma que politica “visa o bem comum, objetivo que deve ser bucado por todos” (o bem comum).
Tenho uma definição mais humorada e séria do que são alguns políticos: penso que certos políticos, são pessoas cômicas que cuidam de assunto sério Gostem ou não dessa definição foi a que elaborei para definir determinados políticos.
As comicidades políticas acontecem em todas as esferas, municipal, estadual e federal. Certa vez numa casa legislativa de uma cidade aqui da minha região (Vale do Paranapanema – interior do estado de São Paulo), estava em discussão o crescimento da criminalidade na nossa micro-região. Determinada pessoa que exerce a função legisladora (que preservarei o nome) pede a palavra para citar como Londres conseguiu combater os crimes. Com todo respeito aos Policias Militares, que na sua maioria são honestos nas suas funções, mas, comparar o aparato militar da polícia paulista, com a polícia londrina. Só pode ser piada, ou não? Ela falava sério?
Agora um ato cômico aconteceu recentemente, que isso fundamenta a minha tese que: “Alguns políticos são pessoas cômicas que cuidam de assunto sério”. Exemplo disso é que, a pouco, nosso excelentíssimo presidente da República viajou aos Estados Unidos com uma comitiva expressiva, entre eles a Ministra da Casa Civil Dilma (Predileta de Lula a sua sucessão presidencial), o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil (O que ele fazia na comitiva? Não se sabe).
Chegando lá, o nosso representante maior foi ter uma palavra com Obama. Lula disse que o presidente norte-americano estava com um “pepino” para resolver. Isso não é uma piada? Para falar essa besteira, por que não ligou! Gastaria menos. Isso é cômico e trágico. Com certeza mais trágico porque se gastou dinheiro público para essa viagem.
Para encerrar esse artigo, citarei algumas manchetes cômicas e trágicas da política nacional, tais como: Clube de amigos promoveu farra milionária no senado; PT paga divida de Delúbio Soares; Dilma é recebida como presidenciável no Rio; Em 2009, cada senador custará cerca de R$ 34 milhões, quase seis vezes mais do que um deputado federal, (fonte: ONG - Transparência Brasil); A Câmara, com 513 deputados, tem menos da metade de comissionados do Senado - que tem 81 parlamentares; se STF mandar, Lula deverá extraditar Battisti; Por Dilma, PT antecipa negociações com o PMDB; Ex-presidente tucano (FHC) associa a ação do inseto à partidarização da máquina pública e critica o PAC; Lula enquadra Mantega sobre proposta de nova CPMF; Em meio à crise que atinge o Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), fez o possível ontem para se eximir da responsabilidade pelas irregularidades... e assim vamos.
Essas e outras manchetes, vistas, lidas e ouvidas na maioria dos jornais brasileiro são piadas ou tragédias?
Por Márcio Alexandre da Silva (Márcio Alexandre da Silva é formado em Filosofia e educador da rede pública de ensino do Estado de São Paulo- Assis - SP)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
31 de março de 2009 às 12:30
Infelizmente é a realidade. Os políticos além de cômicos ainda são gozadores e abusam da inteligência alheia.
Cleiton.
31 de março de 2009 às 14:48
Precisamos nos rebelar contra os políticos cômicos e trágicos para o nosso bolso.
Obrigado Cleiton pela colaboração, apareça mais vezes.
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
31 de março de 2009 às 19:12
É inútil esperar que os indivíduos que elegemos para os poderes Executivo e Legislativo, assim como os funcionários públicos nomeados ou concursados, das administrações diretas e indiretas, nas esferas federal, estadual e municipal, venham a promover o que quer que seja para o bem-comum dos brasileiros. Continuaremos a ver as legislações em causa própria, a prática denunciada por Chico Anysio do "eu quero é me arrumar", as mordomias, a demagogia desenfreada, os privilégios, o nepotismo, a plutocracia, o compadrismo, o corporativismo, as obras inúteis, a corrupção ativa e passiva em todos os órgãos públicos - particularmente nas polícias -, o desinteresse em executar aquilo que sabem ser necesário e fundamental: mudar as leis que favorecem o banditismo, como o exasperante Estatuto da Criança e do Adolescente (e sua onomatopáica sigla "ECA"!); investir pesado em presídios, educação, saúde, urbanização, transportes públicos e saneamento; punir exemplarmente o exercício criminoso das funções públicas, como os juízes que vendem sentenças, os fiscais que liberam o contrabando e os desvios do dinheiro de nós extorquido pela maior carga tributária do mundo; impedir a fantástica devastação ambiental; enfim, acordar para o fato simples de que os cargos públicos pertencem a nós, sociedade, e não aos mandatários que escolhemos ou que nos foram impostos; o poder de nós emana, e, ao cedermos parte dele, pelo voto, concordando em sermos tributados, temos o direito de exigir que esses indivíduos cumpram exemplarmente seus deveres para conosco. Não acontecendo isso, só nos resta um caminho: anularmos nossos votos para demonstrarmos claramente nossa insatisfação. Ou irmos para as ruas, com as caras-pintadas, clamando de forma irredutível por honestidade, justiça, segurança, transparência, enfim, respeito a quem paga - e muito - para ser bem administrado, e só recebe a incompetência que nos tornará inviáveis como nação. Basta de bandalheiras ! Tolerância zero com a improbidade pública !
Gil
1 de abril de 2009 às 04:11
Quem assiste a TV Senado não precisa ver programas humorísticos das emissoras comerciais. Lá sim é uma Zorra Total, mas transforma-se em uma Praça da Alegria quando os indefectíveis Welington Salgado e Almeida Lima resolvem se pronunciar. Fica ainda mais hilário quando Suplicy começa imitar o Bob Dylan. Aí então...
É por este motivo que quando me refiro aos politicos não uso mais a expressão: Salvo raríssimas exceções. Elas não existem mais.
Abraços
Carlos Montagnoli
1 de abril de 2009 às 11:21
Concordo com tudo que bem argumentou e expôs Gil, não concordei com essa afirmação dele: “Não acontecendo isso, só nos resta um caminho: anularmos nossos votos para demonstrarmos claramente nossa insatisfação.” Respeito à opinião dele, Poe é muito bem embasada e fundada, mas, não concordo!
No entanto concordo que devemos “(...) irmos para as ruas, com as caras-pintadas, clamando de forma irredutível por honestidade, justiça, segurança, transparência, enfim, respeito a quem paga - e muito - para ser bem administrado, e só recebe a incompetência que nos tornará inviáveis como nações.”
A solução, é a revolução, não há armada, mas as das ideais, de irmos as ruas, gritar e pedir políticas públicas.
Parabéns Gil...
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
1 de abril de 2009 às 11:22
Fica registrado a manifestações de protesto de Carlos Montagnoli....
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
1 de abril de 2009 às 15:34
caro professor Márcio,
A política, no caso brasileiro, é de fato uma tragi-comédia. De mim, não perco, sempre que posso, um único programa da TV Senado. Exceções devidas, normalmente um conglomerado de demagogia e de palhaçadas. Já assistiu uma fala do Renan Calheiros? Uma piada. E assim por diante. eles normalmente pregam uma coisa e fazem exatamente o contrario. Claro que existem exceções (poucas), senão contrariaria a regra.
Sílvio Caldas (jsc-2@uol.com.br)
MAS O PIOR DO NOSSO PAÍS É A ENCHURRADA DE LEIS QUE NÓS TEMOS E O OCEANO DE IMPUNIDADE EM QUE ESTAMOS MERGULHADOS.
Moral da história: mais uma geração perdida - a nossa. (Sílvio)
1 de abril de 2009 às 15:34
caro professor Márcio,
A política, no caso brasileiro, é de fato uma tragi-comédia. De mim, não perco, sempre que posso, um único programa da TV Senado. Exceções devidas, normalmente um conglomerado de demagogia e de palhaçadas. Já assistiu uma fala do Renan Calheiros? Uma piada. E assim por diante. eles normalmente pregam uma coisa e fazem exatamente o contrario. Claro que existem exceções (poucas), senão contrariaria a regra.
Sílvio Caldas (jsc-2@uol.com.br)
MAS O PIOR DO NOSSO PAÍS É A ENCHURRADA DE LEIS QUE NÓS TEMOS E O OCEANO DE IMPUNIDADE EM QUE ESTAMOS MERGULHADOS.
Moral da história: mais uma geração perdida - a nossa. (Sílvio)
2 de abril de 2009 às 09:12
Aproveitando a sugestão do Sílvio, assistam a TV câmara e senado.
È cômico ver Renam Calheiros pedindo que a Polícia Federal tenha moral e ética nas suas atuações.
Essas e outras patifarias são piadas quase prontas. Pena que não podemos rir, pois os únicos palhaços da história somos nós mesmos.
Que pena!
Belíssimas considerações Sílvio, obrigado!
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
2 de abril de 2009 às 11:49
Olá Márcio,
sou estudante das ciências sociais, estou fazendo uma pesquisa que conversa muito com o seu texto "Olimpíada e Filosofia", pode me dar algum e-mail seu de contato? Queria saber se pode me indicar alguma bibliografia ou mesmo falar sobre minha pesquisa.
Carol Bastos
email: carolinabastosgi@hotmail.com
3 de abril de 2009 às 07:12
Olá Ana Carolina.
É um prazer imenso colaborar com seu trabalho/pesquisa. Meu endereço pessoal é: marciobressane@hotmail.com.
Sempre a disposição.
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
3 de abril de 2009 às 07:25
ESCÂNDALOS NO SENADO – A cada dia novo escândalo. O País já não agüenta mais! Estamos FARTOS de desregramentos, de tanta inércia! A tribuna tem melhor serventia que, prioritariamente e em detrimento até da ordem do dia, ouvir justificativas sobre acusações, procedentes ou não, sempre aparteadas bajulatoriamente, quase um endeusamento, onde por pouco não entronizam o acusado pelo exagero predicados que se lhe atribuem maioria colidentes com a realidade. O Senado tal como posto tem sentido?
3 de abril de 2009 às 12:30
Esta mandado o importante recado de Hildeberto.
Puríssima verdade...
Obrigado!
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
3 de abril de 2009 às 12:36
Brasileiros: o Lula foi eleito e reeleito presidente do Brasil porque fala a mesma língua da maioria dos eleitores, ignorantes; repartiu o poder com os “caciques” do Congresso Nacional, exploradores do povo, bandidos. O Lula em dois mandatos presidenciais não resolveu nenhum dos problemas brasileiros. O Lula é um espertalhão, politiqueiro, fanfarrão. Se o Lula fosse patriota, se tivesse amor pelo nosso Brasil não estaria fazendo campanha para que a sua ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o suceda na presidência do Brasil.
3 de abril de 2009 às 12:40
Não concordo que o Lula não tenha cumprido nada do que prometeu como disse o Fraterno: “O Lula em dois mandatos presidenciais não resolveu nenhum dos problemas brasileiros”.
Embora não seja partidário, muito menos esquerdista, mas arisco o palpite eleitoral: quando Lula disser esse ou essa é minha candidata essa pessoa emplaca, e o povão vai tudo com eles. Isso é ponto de vista conjuntural, e não partidário reafirmo.
Esperem para ver. Ou não esperem! Haja antes...
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
4 de abril de 2009 às 07:31
SENADOR TASSO – Se “isso” (mandato legitimado pelo povo) a que se referiu não dá dinheiro e acarreta prejuízos (?), por que tanto altruísmo se as suas empresas lhe rendem mais e sem percalços? Por que se desgastar tanto já que afirma “dolorido” se pronunciar tentando esclarecer e amainar a delação de um jornal? Volte para a “terrinha” Senador, aqui você fez história. O Ceará, mesmo agora com o Cid e até a Luizianne, que fazem bons governos, lhe deve muito e ainda tem o que ganhar com a sua permanência. Aqui a sua honorabilidade inconteste (espero que ainda não abalada pelos maus costumes do Senado) ainda é preservada. Para alguns de nós, fidedignos eleitores como fui, o Tasso, mesmo com os olhos azuis, ainda inspira confiança. Os seus méritos nos períodos em que esteve à frente do governo e que mudaram, para melhor, a história do Ceará, ainda permanecem imutáveis, críticas à parte. Repare e volte a usar o seu “Aero-Tasso”, sem necessidade de fretamentos que complicam e nos doem nos bolsos. Agora, por favor, Senador, não peça para que não nos insurjamos ante os desmandos que assolam e denigrem o Senado, e que não são simples e debochadamente “ondas de denúncias”, pois assim calaremos o pouquinho de dignidade que nos resta.
José Hildeberto Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
4 de abril de 2009 às 20:39
O BRASIL CONTINUA O MESMO.
Ano que vem, 2010, felizmente, termina o segundo mandato presidencial do Lula. Em praticamente dois mandatos como presidente do nosso Brasil o espertalhão, politiqueiro, cínico, desavergonhado Lula não fez praticamente nada pelo bem do Brasil. Continuamos na mesma situação em que estávamos quando o FHC lhe passou a presidência da República. Não houve nenhuma mudança radical; as leis continuam as mesmas; as diretrizes continuam as mesmas; o Brasil continua o mesmo. No primeiro mandato, o Lula nomeou ministros seus “companheiros”; bandidos! No segundo mandato, o Lula nomeou incompetentes. Em resumo: se o Lula fosse patriota, se amasse o nosso Brasil, se fosse honesto, não estaria fazendo campanha eleitoral antecipada para que a sua ministra chefe da Casa Civil, Dina Roussef, o suceda na presidência do Brasil. O Brasil precisa de mudanças radicais; precisa de Estadistas para que saiamos da miséria e da ignorância em que nos encontramos. Os eleitores brasileiros, na quase totalidade, são praticamente analfabetos. Cidadãos e cidadãs devem concluir pelo menos o Ensino Fundamental para que tenham direito de votar. A Educação é o único caminho para que sejamos verdadeiramente um povo forte. Devemos respeitar apenas quem merece respeito!
Fraterno Maria Nunes – Campo Mourão – PR
8 de abril de 2009 às 16:27
Márcio discorre muito bem sobre as realidades atuais na política, só que infelizmente nós (eleitores) também fazemos parte deste circo, mesmo que indiretamente. Pois os nossos governantes estão no poder graças ao nosso voto. Já nosso presidente embora venha sendo atropelado pelas suas próprias palavras, continua fazendo um bom mandato. Resta esperar para ver se nosso ilustre presidente não toma o centro da arena e se torna o palhaço principal.
9 de abril de 2009 às 06:11
Será que pessoas idôneas e sérias se corrompem na política?
O que vocês pensam?
As considerações de José Hildeberto Jamacaru de Aquino são pertinentes.
9 de abril de 2009 às 06:14
As opiniões do Fraterno são contundentes e logo de se aproximar da realidade, mas são observações pertinentes....
Márcio Alexandre da Silva – Autor do texto original
9 de abril de 2009 às 06:16
Concordo com a Roseli “Resta esperar para ver se nosso ilustre presidente não toma o centro da arena e se torna o palhaço principal.” O Lula é um grande humorista, mas é uma pessoa que tem carisma. Prova disso é que nos encontro internacionais todos os outros chefes de estados querem sentar do lado de Lula. Ele é muito cômico e cativante.
27 de abril de 2009 às 12:19
Sem entrar no "circo tragicômico" que virou a política, principalmente brasileira, mas é geral, vou entrar na questão séria da política.
Somos descendentes do "homo-sapiens-adâmico", que é o mesmo "homem agrícola", que surgiu na Terra por volta de 10.000 anos atrás, e é claro que não tem nada a ver com Adão e Eva a não como "parábola". O homo sapiens tem entre 100 e 200 mil anos!!
O que nos diferencia basicamente do ancestral sapiens, é nossa forma de sociedade, que antes era tipicamente familiar-tribal (mais ou menos como os leões), depois passou a ser tribal (Adão e Eva, Mesopotâmia, etc.), depois passou a ser "impérios" (egípcios, judeus, gregos, romanos, mongólicos etc.), depois "nações", que decorreu do sistema feudal da Igreja Católica aprox. no séc. XIV (a enorme contribuição polítca do feudalismo), o que somos até hoje como sociedade!! A "sociedade futura" será "urbana altamente tecnológica", exatamente como é por exemplo, a sociedade das abelhas, dos cupins, formigas, etc.!
Então, contra todas as burrices do feudalismo, na realidade foi um enorme avanço político, tanto assim que em 500 anos da Idade Média, se transformou a Europa da barbárie, em sociedade civilizada do Mundo, onde floreceu o capitalismo!! Se compararmos com 10.000 de anos homem agrícola!!
No foi o capitalismo que fez a sociedade, como prega Marx, mas foi a sociedade que gerou o capitalismo!!
Na realidade, o capitalismo não substituiu o "feudalismo", exceto como sistema produtivo, que no feudalismo ainda era "tribal".
Hoje somos uma sociedade produtivamente capitalista, mas administrativamente "feudal", com toda a aristocracia preguiçosa e "divina" da Idade Média, ou até mesmo ainda dos Faraós. O "empresário" que Marx confundiu com o "burguês", ao invés de criar sua "elite", preferiu se "eleger como aristocrata feudal", e aí ocorre toda a questão capitalista equivocada!! A exploração que Marx confundiu com "mais valia", etc. etc.
Acho que apenas por essa consideração, já se pode entender porque a política é tão pejorativamente entendida. Ela está estacionada na Idade Média feudal, não temos um sistema administrativo compatível com o sistema capitalista de produção!! O empresário capitalista se tornou num "nobre rico", que Marx chamou de "burguês", ele mesmo nem se definiu, porque proletário não era!!
O socialismo foi apenas um repeteco "inculto" do feudalismo católico, pregando o retorno ao sistema produtivo tribal, de serviçais no campo, artesãos nas cidades e escravos como "domésticos"!! Por isso deu e vai continuar dando no que pode dar.
Do ponto de vista caricatural, temos hoje um "Fórmula 1" que é o sistema capitalista de produção, dirigido por um "motorista amador capitalista aristocrata", ou por um "carroceiro comunista ditador"! E aí está a origem da política como piada!!
A política demanda primeiro, modificar os padrões administrativos para que sejam compatíveis com o sistema capitalista de produção, segundo, passa por uma questão de elevação moral e ética das elites.
O sistema capitalista de produção introduz a "revolução da elite" quando "investe" pasrte da sua riqueza pessoal, para produzir bens para a sociedade, coisa que não fazia nem o tribalismo nem o feudalismo, onde ninguém "produzia para a sociedade, produzia para si próprio, ou para o "amo ou senhor"!! Confunde-se capitalista, que é a elite rica, com trabalhador em um negócio, que Smith e Marx confundiu com o "proletário ou braçal". O executivo é o "trabalhador do capital", não é o "dono do capital", que é apenas do negócio, nem do capitalisa, como conceito de capitalismo!!
Para produzir para sociedade, que é o paradigma do capitalismo, há que se elevar a moral e a ética das elites, que aindas estão enclausuradas nos "dogmas de fé", ou da religião ou da política feudal!!
O dinheiro é e sempre foi o "deus das elites", faz mais milagres do que qualquer outro "deus religioso". Com esse dogma de fé, não há moral que aguente!! O executivo do "negócio", ainda é aristocrata de poder!! Não é o "gerente" do capital!!
Aí está a origem das "crises capitalistas", que se confundem com excesso de produção, varadas dos bancos, etc. etc., ou das crises comunistas que em geral, quebram de vez!!
Amadores ou carroceiros pilotando um "Fórmula 1"!! So pode haver trombadas e derrapadas!
1 de maio de 2009 às 17:42
Já somamos anos e muitos meses de indignação, criticas e condenações às açõs calamitosas cometidas por este governo e pelos poderes legislativo e judiciario. Ainda faltam outros provaveis calamitosos meses até a chegada do novo periodo eleitoral, suposto momento de rever e modificar o quadro politico atual .
Impõe-se agilizar medidas de ordem pratica para combate aos maus elementos tão fartamente revelados , apontados e constatados, embora , ainda, protegidos pela imensa maquina oficial que assalta e atrasa o país. Fica, como sugestão aos mais ansiosos, a ideia de assoberbar o poder judiciario - por ações judiciais - ( com reservas ) e a imprensa - por manifestos, críticas e opinião - ( liquida e certa) - como ultimos bastiões de uma legalizada forma de preecher espaços e provocar uma onda de divulgação da enorme contrariedade que este modelo de governo, se é que assim pode ser descrito, esse enorme golpe financeiro que está sendo aplicado em nome de uma ideologia falsa e oportuna, arrastando o país a um quadro lamentavel de enfraquecimento moral e subserviente , enquanto os cofres publicos sao literalmente esvaziados aos bolsos da verdadeira quadrilha oficial que ocupa os postos-chave da nação .
3 de maio de 2009 às 09:28
Todos nós: professores, educadores filósofos e todas as pessoas que se consideram de bem neste país, deveriamos deixar de lado nossas paixões políticas e começarmos a raciocinar sobre aquilo que realmente importa: Precisamos educar nosso povo. Para mim um governante para revolucionar o país não precisa fazer mais nada só investir numa educação que tenha como objetivo primordial formar pessoas e não preencher estatísticas. Enquanto isto os protagonistas das comédias são os políticos, sim, mas o que é pior, nós também.
17 de maio de 2009 às 09:43
Ler seu blog é fantástico, pena que a maioria das pessoas não possuem tempo suficiente para ver belíssimas matérias, sucesso,julio jose de melo