O ato da reciprocidade

Vou abordar nesse artigo o tema filosófico chamado reciprocidade como princípio básico para todas as nossas relações.

Você conhece bem o termo reciprocidade? É um conceito pouco usado hoje em dia, pois nós queremos somente receber, dificilmente queremos nos doar. Seja um pouco do nosso tempo, conselho, vida, enfim, só queremos aspirar o que os outros têm de bom, e na hora da recíproca, saímos pela tangente.

Embora muitos não assumam, mas essa hipótese de correspondência múltipla é o desejo da maioria dos seres humanos. Esse princípio básico da qualidade recíproca permeia quase toda relação humana.

Usaremos exemplos simples, a princípio até mesmo banais, mas com grande profundidade. Imaginamos uma situação, seja qualquer relação, profissional, amizade, amorosa e muitas outras. Na relação com o outro, sempre quando eu o elogio é por que desejo receber o mesmo gabo. Notamos isso no adágio “Você esta tão bonito hoje”.

Quando nos expressamos dessa forma é por que desejamos receber o mesmo louvor. Ou quando uma pessoa insistentemente lhe faz um carinho, um gesto de afeto, um sorriso, um beijo na face, ou inúmeras outras situações, na verdade, pela lógica da relação recíproca, todas as vezes que as pessoas tomam essas atitudes elas estão quase GRITANDO para você “Faça o mesmo comigo”. Com o seu jeito, da sua forma e maneira, não importa, o que interessa é que os seus gestos, afetos, carinhos e sorrisos, sejam correspondidos da melhor forma possível.

Outro exemplo: você esta conversando com uma pessoa que não esta te dando atenção ou lhe respondendo, qual a seu comportamento natural? Para de conversar com aquela pessoa imediatamente, não é isso? Assim acontecem com os relacionamentos unilaterais, eles se esvaziam, por que só uma das pessoas doa-se um pouco de si, e não recebe nada em troca.

Reconhecer o outro, a outra, como amigo e amiga, faz muito bem para alma. Ou mesmo com parceiro, companheiro e irmão. O reconhecimento é um ato de gratidão que nos falta todo dia. Não agradecemos a nossa mãe, os professores, companheiros de serviço, patrões, superiores e tornamos nossa vida um tormento sem paz, tornando-nos cada dia mais individualista.

Na Filosofia, fundamento em Kant que na sua ética do dever, afirma que devemos agir em favor do outro como nos dirigíssemos a nós mesmos.

O que estão esperando? Retribuam reciprocamente os carinhos recebidos...

43 Response to "O ato da reciprocidade"

  1. Anônimo Says:
    30 de janeiro de 2009 às 17:22

    A humanidade é tão rica nas diferenças que penso haver lugar tanto para as relações egoistas como para as solidárias, doadoras e sinceras entre os humanos.
    Essa diversidade é o que mais nos caracteriza como humanos, pois os animais é que reagem sempre da mesma maneira , submissos a padrões automáticos. O homem diverge, para bem ou mal, e é com maturidade e desenvolvimento da consciencia que ele poderá melhorar a sua própria humanidade.

  2. Márcio Alexandre da Silva says:
    30 de janeiro de 2009 às 17:31

    Eu acredito piamente na afirmação de Mara Montezuma Assaf “(...) poderá melhorar a sua própria humanidade”.

  3. Anônimo Says:
    30 de janeiro de 2009 às 17:33

    A reciprocidade esta dando lugar ao materialismo e a desconfiança. Hoje nossa preocupação é uma só; ter dinheiro para poder sobreviver, ser competitivo, ser o melhor. Não confiamos em mais ninguem, todos que se aproximam, achamos que querem nos tirar algo (o que geralmente não temos). Precisamos agir mais como as crianças, que ainda confiam, acreditam, são sinceras e esquecem de tudo em minutos. Vejam como é lindo quando as crianças pegam seu lanche, doce, refrigerante e dividem com o irmão, amigo ou pais. Isto é reciprocidade, dar aquilo que mais gostamos para quem gostamos.

  4. Anônimo Says:
    30 de janeiro de 2009 às 17:53

    A vida se baseia no ato de dar e receber. Na nossa totalidade humana é praticamente impossível retribuir a tudo o que nos é dado, ao menos de modo imediato. Este adjetivo seria muito melhor empregado em momentos em que não se espera nada em troca, onde a troca aconteça de modo surpreendente sem dia, nem horario para acontecer.

  5. Márcio Alexandre da Silva says:
    30 de janeiro de 2009 às 17:56

    Ser recíproco segundo Zaba é “Isto é reciprocidade, dar aquilo que mais gostamos para quem gostamos”.

  6. Márcio Alexandre da Silva says:
    30 de janeiro de 2009 às 17:58

    Também a reciprocidade pode ser gratuidade como afirmou Roseli “Este adjetivo seria muito melhor empregado em momentos em que não se espera nada em troca, onde a troca aconteça de modo surpreendente sem dia, nem horário para acontecer”.
    Considerações louváveis Roseli, colabore outras vezes...

  7. Anônimo Says:
    30 de janeiro de 2009 às 18:07

    Dar o que mais gostamos!
    Isso é muito pessoal, cada um tem algo tanto material quanto espiritual que se alegra. Dividir isso com outro alguém, mesmo que o ame é dificil, pois tal abstração é minha, é pessoal, faz parte da minha vivência neste mundo. Reciprocidade é dar o que está ao nosso alcançe, mesmo que aos olhos dos outros tenha sido muito pouco.

  8. Márcio Alexandre da Silva says:
    30 de janeiro de 2009 às 18:10

    Penso que como afirmou Roseli: “Reciprocidade é dar o que está ao nosso alcance, mesmo que aos olhos dos outros tenha sido muito pouco”. Essa é uma visão muito reducionista da reciprocidade, sendo que essa é troca mútua.
    Colabore Roseli outras vezes, suas exposição das idéias são claras e objetivas, parabéns.

  9. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 01:31

    Fazer alguma coisa pensando em retribuição é cair num abismo e viver na escuridão do materialismo- É ser o egoista formado pela sociedade de consumo.É saber-se fraco e não ter valor nenhum. É não progredir e não saber do seu próprio declínio.

  10. Carlos Montagnoli says:
    31 de janeiro de 2009 às 03:14

    Creio que há casos e casos. Fazer um carinho amoroso e querer a reciprocidade é algo absolutamente normal, mas dar um auxilio material esperando receber algo por isso, aí já é egoismo puro.
    De qualquer maneira você abordou um tema complexo e que vai dar o que falar.
    A principio fico com o comentário de minha querida amiga Mara Montezuma Assaf.
    Carlos Montagnoli

  11. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 03:29

    Ubirajara quando sugiro o relacionamento recíproco estou propondo justamente o oposto do materialismo moderno que tornas as pessoas objetos e que são importantes quando podem produzir algo, doar atenção recíproca a outra pessoa todos podem fazer.
    O senhor disse “É saber-se fraco e não ter valor nenhum”. Por ventura defende a idéia do Super-Homem Nietzscheano: que tudo pode e não pode admitir a fragilidade humana.
    Embora discorde da sua opinião suas colaborações são bem vinda, essa discordâncias de idéias enriquece a nossa discussão. Obrigado!

  12. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 03:33

    Colaboração precisa e importante do Carlos Montagnoli, quando afirma “Fazer um carinho amoroso e querer a reciprocidade é algo absolutamente normal, mas dar um auxilio material esperando receber algo por isso, aí já é egoismo puro”.
    Quando citei reciprocidade me referia à questão sentimental e nunca material.
    Sua colaboração vem trazer “fogo” ao debate.
    Embora Carlos enfatize “A principio fico com o comentário de minha querida amiga Mara Montezuma Assaf”.
    Obrigado Carlos Montagnoli.

  13. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 06:17

    Prezado Marcio.Não defendo as idéias de Nietz.Existe sim a necessidade de cultivar o amor bem como o respeito.Lembremos nosso Pequeno Principe: "Somos responsáveis por quem cativamos".Muitas vezes tomamos a iniciativa de levantar a auto estima de uma pessoa carente emocionalmente e sem mentiras.-"Você está tão bonito" soando somente como uma frase feita é o adágio dos mentirosos e dos individuos carentes. O DAR-SE de qualquer forma ou natureza exige o não perceber o que se está fazendo. Somente o bem a nível incosciente faz do milagre um milagre. A maior parte de nós necessita do exercício da empatia.

  14. PRUDDY says:
    31 de janeiro de 2009 às 07:02

    Num mundo onde trabalho e dinheiro são colocados como prioridades, não estamos tendo “tempo” de sermos recíprocos com as pessoas. É do ser humano ser bom, mas também é do ser humano ser mesquinho e egoísta. Queremos ser tratados bem, mas temos preguiça de tratar os outros bem, estamos focados no nosso individualismo. Como diz o Marcio faz bem pra alma reconhecer o outro como amigo.

  15. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 07:30

    Ubirajara coerente as suas argumentações, mas você poderia explicar melhor essa sua afirmação “O DAR-SE de qualquer forma ou natureza exige o não perceber o que se está fazendo.” Como isso?
    Obrigado pelas futuras explicações, continue colaborando....

  16. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 07:33

    O ideal seria a reciprocidade do doar-se, mas às vezes caímos na contradição levantada pela Rosângela que afirmou: “É do ser humano ser bom, mas também é do ser humano ser mesquinho e egoísta.”
    Qual seria a solução para esse empasse?

  17. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 07:35

    Bem esse comentário.



    A reciprocidade vale, também, para a violência. Exemplo atual a guerra entre judeus e palestinos, povos irmãos, pois os judeus, OS israelitas, descendem de Abraão com Sarah e os palestinos, os árabes, descendem também de Abraão, nascendo fora o casamento, mas com a anuência de Sarah, antes estéril.



    Quando Jesus disse: Se te baterem numa das faces, dê para bater também a outra. Se te tomarem a tua capa, dê também o teu vestido. Se te obrigarem a andar um grande trecho, andai com ele o dobro.



    muitos julgam uma bobagem esse negócio de dar a outra face para bater, mas quem sabe meditar nota que isso encerra sabedoria superior.



    Tanto no nordeste do Brasil quanto no EUA, em épocas diferentes, existiram duas histórias semelhantes que terminaram da mesma forma: em tragédia dolorosa:



    Duas famílias de fazendeiros se odiavam. Numa rasgo de ódio, a família 1 matou um dos filhos da família 2. A família 2, com ódio incontrolável no coração e inconformada com a agressão mortal, na primeira oportunidade matou dois filhos da rival.

    Com crescente ódio, a família 1 matou o restante dos filhos da família 2, e logo em seguida veio o troco: a família 2 matou os filhos e a mulher da rival e o resultado final foi que só sobraram os dois patriarcas das duas grandes famílias, que também tentaram se matar mutuamente.



    Agora, vamos à sabedoria de Jesus:

    Se a primeira família, que teve seu filho morto se reunisse para deliberar, e tivessem concluído pelo perdão, pela tolerância irrestrita, por dar a outra face, deixando apenas com a lei civil a possível justiça, pensando mais ou menos assim: Choramos a morte de nosso amado filho, mas se revidarmos como nosso coração de ódio clama, por certo vai haver retaliação. Se não revidarmos, o nosso inimigo vai ficar a pensar: Ora, matamos o filho deles e não revidaram como esperávamos. Portanto, não há como matarmos os outros filhos, a não ser que nos ataquem.



    Vejam, é fácil concluir que ao praticar o perdão e a tolerância, a família 2 salvou da morte todos os seus outros filhos e a mãe deles e não aumentou a dor já existente. Não valeu dar a outra face?



    Sem querer defender nenhum dos lados, quanto á guerra no Oriente Médio, se os palestinos não tivessem revidado à Invasão Autorizada de uma parte de seu território por Israel, não teria havido tantas e tantas guerras havidas desde 1947, com milhões e milhões de mortes e ainda crescendo e hoje seriam países irmãos vivendo e crescendo juntos,com cooperação mútua como irmãos que realmente são.



    "Por isso, Jesus disse: Faça ao seu semelhante tudo o que gostaria que fizessem consigo mesmo".



    Waldecy

    netsimoes@terra.com.br

  18. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 07:36

    Caros Márcio e amigos, vamos colocar o assunto de forma mais pragmática, para que o sentimento de gratidão seja muito melhor do que a mera reciprocidade. A lei do talião também é reciprocidade.
    O que sentimos como amargor nas pessoas e em nós mesmos, muito mais do que o ódio em si, é sentimento de "impunidade" pelos que cometem injustiças, principalmente contra nós. Muitas vezes não blasfemamos até contra Deus, exatamente porque nos sentimos injustiçados?
    Aí está a questão pragmática, não há reciprocidde onde não haja justiça, e mesmo aquele que dá a face, como disse Cristo, é porque espera a justiça, pelo menos divina, por esse gesto de grandeza, que hoje em dia é gesto de mera burrice!!
    A inteligência pressupõe também noçao de reciprocidade que é o fundo moral das leis!
    Como se faz justiça entre os homens? Da mesma forma que no resto da natureza, seguindo e acatando as "leis". Que leis? As das natureza, que são as leis de Deus, em primeiro plano, e as dos homens em segundo.
    E quem faz as leis dos homens, e quem mais as desacata, as deturpa, mais espezinha, mais cria injustiças, etc. etc. desde Adão e Eva, que por "coincidência", é o próprio homem agrícola da ciência?

    Para encurtar a história, são as elites religiosas, políticas, culturais (como nós que escrevemos aqui), científicas, empresariais, artísticas etc. etc. etc. O povão é como o crente na procissão, canta e carrega o andor, e quando o andor é mais pesado do que sua força, acaba jogando tudo no chão!!
    A forma mais ampla de justiça política é pela democracia, mas pela sociedade democrática e não governo fajuto democrático que ilude pelo "voto", em geral de cabresto!! Na sociedade democrática, que se rege pela constituição justa, perene, em evolução contínua e pelas respectivas instituições acima de qualquer "imperador da vez", pouco importa a forma de governos, que depende exclusivamente da característica do grupo ou da nação. Países tidos como exemplos de civilização são reinados hereditários, como a Inglaterra, a Suécia, Noruega, Japão, etc., outros são repúblicas, mas o fato que são mais avançados quanto mais perene e evolutiva é sua respectiva constituição e acato à mesma.
    Outro exemplo, a França que passa por inúmeras reviravoltas de regimes, cada vez está "criando" uma cosntituição nova, por isso há séculos deixou de ser a "nação luz"! Sobre o Brasil, somos ainda mera ditadura das bananas, logo, falar em democracia aqui é uma piada igual às do presidente!!
    Quanto mais rica é uma nação, mais democrática é sua sociedade, e nós, das bananas, vivemos dizendo que são "imperialistas", quando imperialistas são nosso "políticos do pudê" que espolia o próprio povo!! Na escratura africana não eram os mercadores que faziam os escravos, que eram vendidos pelas próprias lideranças das tribos, e escravisados pelos "senhores" de engenho e café, que também eram como hoje, os "políticos da vez"!

    No entanto, como está em qualquer religião, mas infelizmene passa longe longe das igrejas, se cada um for melhor, o mundo também o será! O texto do Márcio vale pelo que está escrito há 4.000 anos nas religiões, que teimamos em não acreditar. Pessoalmente, digo que se cada um de nós formos mais justos, não precisamos da reciprocidade, ela é automática!!
    Abraços
    Ariovaldo.

  19. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 07:44

    Interessante como Waldecy Antonio Simões mudou o foco da reciprocidade para o lado da guerra. A reciprocidade esta sendo aplicado ao lado negativo, na reciprocidade do mal.
    Bela contribuição desse visitador do blog, parabéns Waldecy.

  20. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 07:47

    “Aí está à questão pragmática, não há reciprocidade onde não haja justiça, e mesmo aquele que dá a face, como disse Cristo, é porque espera a justiça, pelo menos divina, por esse gesto de grandeza, que hoje em dia é gesto de mera burrice!”
    Ariovaldo será que somente entre os cristãos é possível a reciprocidade?

  21. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 09:41

    Prezado Professor.
    Reciprocidade do modo como foi posta neste blog, pode parecer uma coisa boa , ou não. Quando trato mal a alguem que me ofendeu , o melhor é não haver reciprocidade.
    Na minha opinião o ideal seria adotarmos o principio da Alteridade.
    Mario Sergio Cortella no seu livro " Qual é a tua obra"! trata desse assunto com muita propriedade.
    Mas mesmo a alteridade precisa de pessoas que sejam "gente" porque ha muitos que se passam por seres humanos mas na verdade são bichos.
    Um grande abraço
    Maria Gilka.

  22. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 11:00

    Prezado Marcio.
    Primeiro lugar: è amor inconsciente,pleno, liberto de qualquer garantia de troca, de qualquer tipo de egoismo, sem mesmo estar presente conscientemente. Ser bom com a sociedade por ser e não por ter que ser!
    Segundo Lugar: Empatia.
    Quando a humanidade atingirá este nível?

  23. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 11:23

    Muito interessante: O pássaro semea flôres e frutos sem saber que será o próprio beneficiário. E nesta roda entre as abelhas as borboletas os pardais e os beija-flores!Eles são bons: pois fazem sem combinar gratificações ou avisos prévios.Fazem pela alegria de viver!

  24. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 12:17

    O leitor anônimo regata o sentido da alteridade: “Na minha opinião o ideal seria adotarmos o principio da Alteridade”.

  25. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 12:18

    Ubirajara estou falando de reciprocidade e não de amor!

  26. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 12:20

    Ubirajara você citou o conceito Empatia: poderia explicar o que isso significa?

  27. Carlos Montagnoli says:
    31 de janeiro de 2009 às 13:03

    RECIPROCIDADE.
    Quando Marcio criou o Blog, uma das coisas boas foi nos procurar para termos conhecimento dos seus pensamentos. Aí ele nos deu alguma coisa.
    A reciprocidade foi a de atendermos o seu desejo. Na base do que é dando que se recebe, todos ganhamos, pois o debate está no mais alto nível.
    Obrigado não só ao Marcio, mas a todos os que de uma forma ou outra contribuem para enriquecer nossas ideias.
    Abraços
    Carlos

  28. Anônimo Says:
    31 de janeiro de 2009 às 13:04

    Senhor Marcio.
    Será que existe reciprocidade sem amor? Amor sem reciprocidade?
    Empatia: Têndencia de sentir o que se sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimrntadas por outra pessoa.

    Bom difícil entender, mas "Muitas doutrinas são como a vidraça da janela. Vemos através dela, mas ela nos separa da verdade"

  29. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 13:27

    Agradeço as palavras de Carlos Montagnoli. A minha intenção é elevar o debate sobre temas pertinentes. Obrigado!

  30. Márcio Alexandre da Silva says:
    31 de janeiro de 2009 às 13:29

    Agradeço ao Ubirajara pelas explicações.
    Participe e deixes outras considerações, você esta elevando o nível do debate.
    Parabéns e obrigado!

  31. Anônimo Says:
    1 de fevereiro de 2009 às 09:24

    reciprocidade
    vivemos em um pais e em uma cidade um tanto quanto egoista , cada um por si , ninguém pensa ..e se fosse eu ?.
    quando dirijo deixo pessoas entraem , pois no trânsito é uma briga , mas ninguem se coloca no lugar do outro.
    as vêzes você deixa uma pesoa atravessar ou entrar na sua frente e simplesmente
    não fala nada ,alguns poucos agradecem.
    eu penso dessa forma e .... se fosse eu ou comigo.
    reciprocidade , muitos não a usam mesmo.

  32. Márcio Alexandre da Silva says:
    1 de fevereiro de 2009 às 09:45

    Reciprocidade como muito bem exemplificou Milton Abreu é “(...) se fosse eu ou comigo”, ou seja, se colocar no lugar do outro.
    Esse é uma nova óptica da reciprocidade.
    Parabéns Milton Abreu...

  33. Anônimo Says:
    1 de fevereiro de 2009 às 09:47

    Campo Mourão, 01 de Fevereiro de 2009

    Márcio,

    Sobre "O ato da reciprocidade": é evidente que o relacionamento humano nada mais é do que um jogo de interesses... O homem é "bonzinho" quando depende e/ou precisa de alguém. "Cuida-te que o homem é mau"... Não nos esqueçamos de que na realidade científica somos macacos.

    Fraterno

  34. Márcio Alexandre da Silva says:
    1 de fevereiro de 2009 às 09:50

    Esta aí a opinião de Fraterno, retomando a definição hobeniana “O homem é o lobo do homem lembrando” e também relembra a teoria da espécie: “Não nos esqueçamos de que na realidade científica somos macacos. “.
    Obrigado fraterno...

  35. Anônimo Says:
    1 de fevereiro de 2009 às 10:29

    Reciprocidade é um toque de elegância! Logicamente, não em casos extremos da violência! Faz bem à qualquer cidadão devolver as amabilidades recebidas! Nem por isso, vamos agir de forma civilizada, somente esperando retribuição! Nem sempre estamos atentos a gestos de grandeza social! Mas o esforço recompensa! Um aceno, sorriso, um olhar amigo, mesmo que venha de um desconhecido, são frutos ricos e ternos da reciprocidade! Por que, não ser!

  36. Anônimo Says:
    2 de fevereiro de 2009 às 05:05

    Olá Marcio Alexandre, de fato o ser humano tem uma tendência muito forte de sempre querer receber sempre a atenção do seu semelhante, mas doar a parte que também lhe compete, é difícil e um fardo pesado. Mas, sabemos por experiência, que se não nos doarmos as relações caem no vazio e pouco duram no tempo e no espaço. É o que lemos nesse ditado popular: "Colhemos o que plantamos". Ivo Lima

  37. Márcio Alexandre da Silva says:
    2 de fevereiro de 2009 às 07:13

    Comungo da ideia Paulo Panossian “Faz bem à qualquer cidadão devolver as amabilidades recebidas!”
    Obrigado pela colaboração Paulo Panossian.

  38. Márcio Alexandre da Silva says:
    2 de fevereiro de 2009 às 07:39

    Reflitamos o que disse o professor de Filosofia Ivo: “Mas, sabemos por experiência, que se não nos doarmos as relações caem no vazio e pouco duram no tempo e no espaço.”
    Necessitamos de carinho e precisamos ser carinhosos!
    Findo afirmando o que disse Ivo Lima “ Colhemos o que plantamos".
    Agradeço ao filósofo Ivo Lima.

  39. Anônimo Says:
    7 de fevereiro de 2009 às 06:37

    Márcio, desculpe o atraso. Donde você conclui que a reciprocidade tem a ver com cristãos? O que você pensa que aconteceria se
    Cristo "reencarnasse" de novo aqui no Ocidente? As lideranças da Igreja Católica o crucificariam de novo, claro que com as "armas" do século XXI!! Religião não é igreja do que quer que seja, tanto o cristianimos, como budhismo, o islamismos, etc. etc.!! Acredito que você está fazendo a confusão mais do que comum, confundir, por exemplo, catolicismo, algo como ser corintiano ou lulista ou petista ou comunista, com religião cristã, que significaria ser cristão, socialista, darwnista etc.!
    Abraços.

  40. Márcio Alexandre da Silva says:
    7 de fevereiro de 2009 às 14:42

    Caríssimo Ariovaldo, tenho uma formação acadêmica aberta a críticas e sugestões.
    Mas, em que parte do texto original [O ato da reciprocidade] eu afirmo como você citou: “Donde você conclui que a reciprocidade tem a ver com cristãos?”. Desejo que me mostre o que afirmou de forma literária e integra do texto original.
    Quero que argumente só isso e não adentre nas afirmações onde confundo e cito ou faço menção ao catolicismo, Corinthias, Lula, PT, comunismo, religião cristã, socialismo ou darwinismo, dentro do meu texto.
    Não me leve a mal.
    Aguardo suas argumentações.

  41. Anônimo Says:
    13 de abril de 2009 às 12:04

    Marcio parabens pelo texto como sempre feitocom muita inteligência.

  42. Anônimo Says:
    13 de abril de 2009 às 12:04

    Marcio parabens pelo texto como sempre feitocom muita inteligência.

  43. Anônimo Says:
    22 de novembro de 2009 às 03:13

    Olá, muito interessante este texto, é mais ou menos oque eu estava precisando "ouvir", devido a uma situação de reciprocidade!

    Desde já, peço a permissão do autor em fazer uma publicação deste texto em meu blog, colocarei o nome do autor e link direcionado ao seu blog também.

    mu blog: addsite.wordpress.com